Evandro C Camacho - Zelvis

Evandro C Camacho - Zelvis

sábado, 24 de outubro de 2015

PRISMA DE PROJEÇÃO VARIÁVEL

Acabo de adquirir pelo Aliexpress um Prisma de Projeção Variável. Esse acessório permite que o Telescópio utilize ao mesmo tempo uma ocular para observação convencional e uma câmera para astrofotografia.

Não sei quanto a qualidade do produto, apenas percebi a praticidade, onde, posso observar, focalizar e fotografar sem precisar trocar a ocular pela câmera ou focalizar o objeto a ser fotografado tendo a minúscula tela da câmera como o único meio de observar o foco do objeto.

Por eu utilizar uma câmera digital comum, Canon A2600, terei que adquirir oculares da mesma medida que tenho para fotografar com essa câmera para usar para o foco. Vou tentar com oculares do tipo Huygens para usar para focalizar.

A questão aqui é o tempo de entrega, até 60 dias (Optei pelo frete grátis).


Quando chegar e se chegar, eu colocarei a minha experiência com esse acessório aqui.





sexta-feira, 23 de outubro de 2015

ESCOLHENDO UM BINÓCULO – MAGNIFICAÇÃO X ABERTURA - RESUMO


Quando alguém pensar em escolher um binóculo, algo que esse deve-se perguntar é “Que tipo de binóculo eu preciso?”.

Existem diferentes configurações para diferentes usos ou melhor aproveitamento nas observações.

A relação Magnificação vs Claridade é algo que precisa ser levado em conta com prioridade.

Muitos se atentam apenas a Magnificação sem levar em conta a relação ampliação e abertura. Nesse caso, a Magnificação com pouca abertura pode significar uma observação pobre.

Por exemplo:
Para observações astronômicas, um binóculo 20x50 não é bem indicado, pois, a relação entre magnificação e abertura não é apropriado para observações noturnas, pelo menos, não com qualidade.

Mas, por que?

Entenda uma coisa:
Existe um item muito importante na hora de escolher um binóculo, a “Pupila de Saída”.

É aqui que a claridade de um binóculo se revela com uma matemática muitíssimo simples:
Diâmetro da Objetiva ÷ Magnificação

Exemplos:
Binóculo 20x50
50÷20=2,5

Ou seja: A Pupila de Saída deste Binóculo é de 2,5mm.



Binóculo 10x70
70÷10=7

Nesse caso a Pupila de Saída é de 7mm.


Binóculo 25x150
150÷25=6
Pupila de Saída de 6mm


Um ser humano tem uma Pupila de 2mm a 4mm durante o dia, de noite ela se torna de 5mm a 9mm.
Obtêm-se imagens mais claras quando a Pupila de Saída do binóculo é igual ou superior a Pupila do ser humano.

Nos exemplos de binóculos acima, se alguém usar o 20x50 durante o dia terá uma observação clara, mas, durante a noite a observação será mais opaca, enquanto, usando o 10x70 durante a noite as observações serão mais claras, ou seja, uma observação mais confortável e com ótimo contraste, onde, mesmo com a magnificação menor no 10x70, esse será capaz de observar estrelas com clareza e até estrelas que o 20x50 não será capaz de observar.

Um bom custo/benefício em binóculos para observação astronômica são os 7x50 ou 10x50. 

Claro que a qualidade do Binóculo será mais um item a se levar em conta.

Lentes e prisma de boa qualidade garantem bons resultados nas configurações dos Binóculos.

Quanto ao prisma, temos dois tipos:

Roof e Porro.


O do tipo Porro é usado em Binóculos de porte maior, ou seja, os que oferecem observações mais confortáveis (Quando não são tão pesados fazendo ser necessário o uso de tripé).

O material usado no Prisma (Vidro) é um diferencial que, hoje, não está fazendo muita diferença entre os Binóculos de melhor qualidade, esses são o BAK-4 e o BAK-7.

BAK-4: É um prisma feito de Bário, em geral produz imagens mais claras que o BAK-7 ao centro, porém, um pouco opaca nas bordas.

BAK-7: É um prisma feito de Borocilicate, com um pouco menos de claridade que o BAK-4, porém, por igual em todo o Campo de Visão.   


Porém, em equipamentos de qualidade, ou seja, os de custo mais elevado, essa diferença é pouco percebida. 


LUA - 23/10/2015

Resolvi fazer uma experiência, porém, não foi tão boa, mas, foi interessante.

Fotografei a Lua com a Webcam Logitech C270 + Barlow 2x.

Essas fotos apenas com a Webcam:


Essa é a foto com a Webcam + Barlow 2x:

Não ficou bonita, mas, valeu a experiência nova.

Telescópio: Sky-Watcher 70mm/900mm


COLIMADOR CASEIRO

Alguns telescópios como os da GSO vêm com uma tampinha branca que não é apropriada para esta modificação. Neste caso pode recortar, colar, fazer de papel, etc. Até conseguir algo parecido como mostrado nas fotos abaixo.

Pegue a tampinha do focalizador ou da diagonal. Um Colimador não é nada mais que uma tampinha com um furo no meio.

Para encontrar o centro da tampinha, risque o contorno dela em um papel...

... e com um esquadro faça um quadrado e depois trace as duas diagonais para marcar o centro.

Recorte na medida certa para ficar do mesmo tamanho que a tampinha de plástico.

Utilizando um prego pequeno, faça um furo bem no centro, com calma para não escorregar e furar no lugar errado.

Se possível, tire as rebarbas do plástico com um estilete.

Na parte de baixo temos que colocar um material para refletir a luz. Aqui está sendo utilizado papel alumínio de cozinha.

Cole o material reflexivo na parte de baixo, lembre-se de deixar o furo. O papel alumínio não é a melhor solução, alternativamente pode-se tentar com papel brilhante ou qualquer outro material que possa ser fixado embaixo da tampinha preservando o furo.


Pronto! Esta foto mostra um colimador deste tipo sendo usado para averiguar a colimação de um telescópio Maksutov-Cassegrain, mas, pode ser usado em refletores newtonianos e outros tipos também.



quinta-feira, 22 de outubro de 2015

ASTRONOMIA NO BRASIL É QUASE UM TABU

O Brasil é um país atrasado em tudo. Fácil notar quando, no ramo da astronomia, os equipamentos de respeito não estão a venda aqui ou quando encontrados custam os "olhos da cara".

Por exemplo:
Uma motorização para uma base Dobsoniana é encontrada sem muitas dificuldades em países como a Austrália.

http://www.ozhut.com.au/skywatcher-8-dobsonian-upgrade-kit-for-goto.html 


Aqui, a astronomia ainda é um tabu. Mesmo a bandeira do país carregando referências astronômicas, o ramo é pouco valorizado.



O ideal seria os adeptos ao ramo, como eu, difundir essa prática em escolas e parques. Mostrar para as crianças um telescópio, convidá-las a observar a Lua e outros astros através de um telescópio. Crianças são curiosas e em meio de 1000 crianças que experimentarem essa experiência, muitas dessas (Acredito que a metade) se interessarão pelo ramo, e dessas, muitas irão querer praticar, pois, olharão para o céu com uma nova perspectiva.


Eu tenho para mim que um dia vou me programar para levar meu telescópio para a rua e chamar as crianças para observar a Lua e estrelas no meu equipamento, aliás, não apenas as crianças, mas, os adultos também. Quem sabe, após isso, eu não resolva levar meu telescópio para uma escola.

quarta-feira, 21 de outubro de 2015

CONCLUSÕES SOBRE O OBJETO ESTRANHO EM MOVIMENTO

Quanto ao Objeto Estranho em Movimento (Prefiro me referir assim, pois, OVNI dá a entender que se trata de um disco voador), após algumas consultas com um pessoal mais experiente, a conclusão foi concluída assim:

Especulações:

Satélite Artificial:
Não tem como ser, pois, mesmo os mais distantes, passariam muito rápido pelo meu campo de visão e o que registrei é um objeto que levou pouco mais de 1 minuto para percorrer 2/3 do meu campo de visão.

Meteoroide:
Pouco provável, se eu pudesse captar passariam como flechas.

Disco Voador:
Teve que o mencionou, mas, prefiro descartar a possibilidade.

Asteroide:
É uma boa possibilidade, porém, na velocidade com que o registrei teria que ser um asteroide gigantesco, pois, os menores mais distantes eu não conseguiria ver com meu telescópio, os mais próximos passariam muito rápido (Lembrando que ele levou pouco mais de 1 minuto no que percorreu). Um detalhe é que Asteroides têm orbitas definidas e poderia ser identificado com a posição que foi toscamente definida (Ao Norte Celeste, na mesma posição das Nebulosas Vdb20, 21, 22 e 23) , porém, sem precisão.  Contudo, é o mais provável das possibilidades.


Por tanto, vamos ficar com a conclusão de que se trata de um Grande Asteroide. 

terça-feira, 20 de outubro de 2015

OBJETO ESTRANHO EM MOVIMENTO

Esta noite, estava eu praticando astrofotografia. A noite estava boa (Não ótima) para observações e fotografias.

Buscando a Nebulosa Vdb 20, 21,22 e 23 (O que não obtive sucesso) eu fotografei o que tinha a volta.


De posse das fotografias eu resolvi identificar os objetos que consegui registrar, porém, tive uma surpresa. Nas quatro fotos que fiz para teste, algo estranho se revelou nas imagens. Um objeto aparentemente em movimento. Isso se nota nas imagens abaixo. Usei três estrelas como referência para identificar que houve um objeto se movimentando. A nitidez não é muito boa, existe até uma variação de forma no objeto, mas, não tenho dúvida de que se trata do mesmo objeto nas quatro fotos. As fotografias foram feitas com intervalos entre 15 e 20 segundos





É fácil de se notar que o objeto está em linha reta, mas, sou um pouco leigo e não sei dizer as opções do que pode ser isso. Talvez seja é um asteroide. De qualquer forma, foi uma excelente captura.


Zoom do objeto



Equipamento utilizado:
Sky-Watcher 70mm/900mm
Ocular WA25mm
Câmera Canon A2600

Configuração da câmera:
ISO 800
Velocidade obturador: 1,2"




VÊNUS - 20/10/2015


Astrofotografia de Vênus em fase Cheia

Equipamento usado:
Sky-Watcher 70mm/900mm
Ocular WA25mm
Câmera Canon A2600 (Sem zoom)



segunda-feira, 19 de outubro de 2015

SIMMONS, AGORA COM O TUBO BRANCO

O velho Simmons de roupa nova. Pintei o tubo no clássico branco. Em breve chegarão os up grades.

Farei questão de colocar aqui o resultado final da restauração.

Estou tunando essa velha luneta.


Encomendei:
-Focalizador 1,25” da Series 500 (Todo em metal);
-Adaptador para rosca M56 do Focalizador da Séries 500;
-Diagonal 45º Inversora de Imagem da GSO;
-Logo em Plotter para o Tubo.


MANCHAS SOLARES


Essas são manchas desta tarde. Não ficou com um foco muito muito bom. Ainda preciso melhorar muito em focalizar com a câmera instalada na luneta.

Ok, mas, o que são Manchas Solares?
São pontos na superfície do Sol com temperatura mais baixa que a média, são locais com grande concentração magnética.  

Equipamento usado:
Sky-Watcher 70mm/900mm
Ocular 12,5mm Series 500
Barlow 2x Sky-Watcher
Câmera Canon A2600 (Zoom óptico de 5x)